Os utentes da Horários do Funchal estão de cabelos em pé. São vários os que não estão a conseguir cumprir horários laborais ou simplesmente regressar a casa depois de uma ida ao mercado ou para resolver burocracias. Se, de um lado, se ouvem reclamações de que o passe está pago, do outro, reclama-se por melhores condições de trabalho.
Por aquilo que o JM tem tido oportunidade de ver pela ronda que está a fazer em algumas das principais paragens, a confusão é menor do que no período da manhã e há quem aceite com resiliência os contratempos que esta paralisação está a causar.
Os motoristas que não aderiram à greve, como já tivemos oportunidade de referir, são apupados pelos colegas. Se uns respondem com buzinadela, outros passam sempre à pressa com as viaturas a abarrotar.
Recorde-se que a Horários do Funchal já reagiu referindo que esperava maior compreensão do Sindicato. Este, pela voz de Manuel Oliveira, diz que não é para desmobilizar mesmo que todos estejam cansados. “Arranjem forças!”, apelou depois de anunciar que os manifestantes vão dividir-se entre visitas ao Campo da Barca, para falar com Pedro Fino e regresso à Quinta Vigia, muito embora já tenham sido informados que Albuquerque tem agenda cheia.