Eduardo Jesus recusa que mão de obra estrangeira esteja a prejudicar qualidade do serviço hoteleiro

É legítimo da parte do Sindicato reivindicar mais condições. Foi assim que Eduardo Jesus reagiu, esta tarde, aos jornalistas, à anunciada manifestação dos trabalhadores da hotelaria, os quais deverão concentrar-se, a 25 de fevereiro, na porta da Quinta Vigia.

O secretário da tutela diz que o Governo não tem que obrigatoriamente intervir [já houve evolução das condições], mas se as entidades patronais e os trabalhadores assim entenderem, dará o seu contributo.

Ainda sobre a manifestação agendada para o dia 25, Eduardo Jesus admitiu que possa ser uma preparação para uma greve para o Carnaval, tal como aconteceu no Natal.

Confrontado com o aumento de mão de obra estrangeira no setor, o secretário refutou qualquer suspeita e considera que a qualidade do serviço não está em causa. À margem de uma visita que fez com Miguel Albuquerque à Gastromadeira, uma empresa localizada na Achada, o governante assegurou que tem havido um esforço muito grande da entidade patronal no sentido de inserir essas pessoas que, muitas vezes, nem falam português. O que não significa que ao não falarem português, estejam a prestar um mau trabalho.

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