O Bloco de Esquerda (BE) deu início, esta tarde, pela primeira vez às jornadas parlamentares na Madeira.
No arranque, Roberto Almada, candidato às regionais, indicou que “entre muito trabalho”, inclusive visitas a várias localidades, o partido irá procurar dar voz a diversas propostas, mormente a alteração do regime de incompatibilidade e impedimentos nos cargos políticos. “Esta é uma situação inaceitável”, frisou, acrescentando que “pode abrir portas a situações de falta de transparência” e, “no limite, à corrupção”.
Ademais, o candidato sublinhou a questão da paridade como um tópico de grande interesse. Neste quesito, Roberto Almada garante que irão avançar com a proposta de 40% dos candidatos terem de ser de um determinado sexo.
Esta manhã, numa visita à Praia Formosa, os bloquistas contemplaram a “construção desenfreada” na Madeira. “Não é apenas a questão da habitação de luxo – que dificulta a compra de habitação aos madeirenses -, mas é também uma questão ambiental que aqui se coloca”.
Outra das questões tem que ver com aquilo que são as “promessas” que não serão abdicadas, nomeadamente a imediata suspensão do teleférico do Curral das Freiras. “O BE não vende, nem abdica das suas propostas”, disse, acrescentando que tal “empreendimento não irá trazer benefícios para a Região”.
Já no início da próxima legislatura, Roberto Almada afirmou que o partido pretende “combater o problema da habitação” na Madeira.
“A construção das 800 casas no que diz respeito ao Plano de Recuperação e Resiliência não vai resolver problema nenhum”, assim entendeu.