Por onde vamos?

A 23 de março, os Madeirenses vão às urnas para escolher não só os seus representantes no Parlamento, como também decidir quem poderá levar adiante os destinos da Madeira.

A escolha nunca foi tão clara.

De um lado está Miguel Albuquerque e o PSD/M, o partido da autonomia e do Madeirenses.

Um PSD com uma marca impressionante no crescimento económico, com uma economia que cresce há mais de três anos e meio após a pandemia, com uma redução da dívida pública que já recebeu múltiplos elogios, com um aumento do PIB, que é já o maior do País e que está num patamar europeu de competitividade, e com uma redução do desemprego notável.

Só para que tenhamos uma ideia, o desemprego na Madeira, antes de Miguel Albuquerque, era superior a 15% e, no terceiro trimestre de 2024, está abaixo dos 5,7%, o que se traduz em menos de 6900 desempregados.

Poderíamos falar dos milhares de empresas que iniciaram a sua atividade nestes últimos anos, fruto de um desenvolvimento económico e social que alguns querem, muitas vezes, ridiculizar, mas que os Madeirenses não ignoram.

Deste lado, temos uma governação com uma marca social importante, que avançou com a maior obra do país – o Hospital Central e Universitário da Madeira, com uma ambição importante pela saúde dos Madeirenses.

Podemos falar também da Habitação que, além dos apoios ao arrendamento, ao crédito e à reabilitação, tem em construção 800 casas. Ao contrário daqueles que hoje se apresentam com uma espécie de “solução”, mas que, nos municípios que lideram, ou não construíram uma habitação que fosse ou destruíram mais do que construíram (veja-se a CMF no tempo do PS).

Do outro lado desta escolha, temos o Partido Socialista e a sua eterna noiva, o JPP.

Já sabemos que o líder dos socialistas Madeirenses não é conhecido por ser uma pessoa de palavra. Só como mero exemplo, basta pegar numa máquina do tempo e recuar até 2019, Machico, onde prometeu, junto ao então primeiro-ministro, António Costa, um ferry para Madeira. Já sabemos o resto da história…

Este é o mesmo líder (líder?) que prometeu dar murros na mesa, ainda antes, em 2018, para defender a Madeira e que jurou que jamais abandonaria os Funchalenses, tendo fugido em 2019, numa ânsia desmedida pelo poder. O resultado também já sabemos.

Depois de perder, Paulo comprometeu-se aficar na Assembleia Legislativa até o fim do mandato. Em outubro de 2022, decidiu que era melhor voltar a escola “em paz”. Uns meses passados, desprezou a paz e os alunos e agarrou a pasta de secretário de Estado. O resultado também já sabemos.

A eterna noiva enamorada desta espécie de solução é o JPP, o partido que exige na capital e que nada faz em Santa Cruz.

Não querendo tornar-me enfadonho, ainda assim tenho de repetir a história de não terem construído uma habitação em 11 anos e meio, a das taxas ilegais que são cobradas pela autarquia e a da taxa municipal de IRS, que dos 5% que podiam devolver, escolheram dar aos munícipes 0%. Até porque o resultado já todos sabemos.

O JPP só pode acrescentar a esta “solução” o seu populismo e o seu sonho de ser uma estirpe de Chega regional que, em vez de um líder (líder?), tem dois manos que não são nada de confiança e que até se apunhalam entre si.

23 de março é a data da escolha: ou temos um social-populismo que ainda podia chegar a ter a extrema-esquerda do BE ou do PCP ou podemos escolher uma governação liderada pelo PSD, com provas dadas que garantem a estabilidade de que os Madeirenses precisam.

A decisão está nas nossas mãos. Por onde vamos?

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *