IL lamenta que voto em mobilidade não seja aplicado nas eleições regionais de março

O coordenador regional da IL-Madeira, em comunicado endereçado à imprensa, lamenta o estado de coisas subjacente à alteração à Lei Eleitoral da Madeira e considera uma “vergonha” que estudantes deslocados não possam exercer o seu direito de cidadania no próximo ato eleitoral de 23 de março.

“A Iniciativa Liberal Madeira critica a falta de unanimidade dos partidos que aprovaram a alteração à Lei Eleitoral da Madeira e que agora impedem a sua aplicação nas eleições regionais de Março. O voto em mobilidade e antecipado para as eleições para a Assembleia da República e para a Assembleia Legislativa dos Açores é possível desde o ano de 2020. Desde então, os Madeirenses foram privados de votar desta forma nas duas últimas eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira”, sustenta o documento endereçado à imprensa.

“Perante este cenário, a IL Madeira quer saber quem é o responsável, adiantando, desde já, as seguintes alternativas: o PSD-M, que, na Assembleia Legislativa, impediu a alteração da lei durante 4 anos? Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro, que descuraram os prazos aplicáveis? Miguel Albuquerque, que rejeitou, de imediato, o adiantamento das eleições? O PS, que recusou a solução apresentada pelo Presidente da República, desferindo a estocada final nas legítimas aspirações dos Madeirenses? Será que os dois partidos mais votados têm medo das consequências do voto, maioritariamente jovem, distante e livre da realidade regional?”, avança Gonçalo Maia Camelo, coordenador da Iniciativa Liberal Madeira.

A IL Madeira considera que, seja quem for o responsável, “o que se passou desde 2020 até agora é uma vergonha e uma violação grosseira dos direitos e interesses dos Madeirenses que estudam e trabalham fora da Região, e que vão ser impedidos de exercer o seu direito de voto pela terceira vez consecutiva”.

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