“O CDS não pode ficar indiferente à falta de medicamentos nos hospitais, em particular para os doentes oncológicos”, avisa o partido, em comunicado.
Recordando que “são pessoas que, não só combatem contra uma doença grave, como estão numa situação de grande vulnerabilidade psicológica”, o CDS expressa que esta “não pode ser agravada por adiamentos ou interrupção de tratamentos”.
O partido apela, assim, ao Governo Regional e ao SESARAM, “para que façam tudo o que estiver ao seu alcance para resolver esta situação da falta de fármacos em vários setores da saúde, como já foi confirmado pela Ordem dos Médicos, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e pelos próprios serviços públicos”.
“Independentemente de todos os constrangimentos anunciados, tem de haver forma de ultrapassar esta situação, que põe em causa a prestação de bons cuidados de saúde e preocupa quem recorre aos serviços públicos”, afirma.
O CDS apela, de igual modo, a que “haja um planeamento e uma gestão rigorosa das necessidades de medicamentos e outros materiais hospitalares, para que esta situação não se prolongue no tempo e para que se mantenham os níveis de qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de saúde”.