O Ministério da Saúde do governo do Hamas anunciou hoje que pelo menos 46.913 pessoas foram mortas em mais de 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.
De acordo com este balanço, feito à meia-noite de sábado, horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, pelo menos 110.750 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza, onde a guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro de 2023.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor hoje às 11:15 locais, anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Israel fez o anúncio depois de receber do Hamas os nomes dos três reféns que serão libertados hoje como parte do acordo, e depois de informar as suas famílias.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza começou com quase três horas de atraso relativamente à hora inicialmente prevista (08h30 locais).
A Faixa de Gaza deverá conhecer uma trégua, pela primeira vez desde novembro de 2023, após o acordo alcançado por Israel e pelo Hamas para parar temporariamente as hostilidades e facilitar a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo deverá pôr termo aos combates após 15 meses de guerra e permitir a libertação de dezenas de reféns detidos pelos militantes na Faixa de Gaza e de centenas de palestinianos presos por Israel.
Discutido pelos mediadores dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito em meses de conversações indiretas entre as partes beligerantes, o cessar-fogo é a segunda trégua alcançada no devastador conflito.
O ataque de 07 de outubro de 2023 ao sul de Israel, liderado pelo Hamas, matou cerca de 1.200 pessoas e deixou outras 250 em cativeiro. Cerca de 100 reféns permanecem em Gaza.