De acordo com comunicado endereçado às redações pela CDU, o aumento do tráfego automóvel na Região é resultado do fracasso da política de transportes públicos do Governo Regional.
Para o partido, embora o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, sugira que a melhoria das condições de vida está relacionada, não acreditam ser verdade. “A melhoria das condições de vida das famílias não se mede pelo número de viaturas a circular nas estradas”.
Apesar das iniciativas como a gratuidade de passes para idosos e estudantes, a rede de transportes continua a apresentar falhas, como horários reduzidos, autocarros lotados e áreas sem acesso, como alguns bairros no Funchal e Câmara de Lobos, segundo a CDU.
“No Funchal, apesar de existir a gratuitidade do passe para estudantes, não existe transporte escolar, obrigando assim a muitos pais a utilizarem a sua viatura própria para conseguir deixar os seus educandos nas escolas e depois a deslocarem-se para o seu trabalho. De igual modo os transportes públicos não dão resposta aos turistas que visitam a nossa Região, devido à reduzida frequência de autocarros, nomeadamente, para a Costa Norte deixando assim como opção o aluguer de viaturas. Mesmo assim é comum vermos turistas “dependurados” nas estradas ao fim de semana a pedir boleia porque perderam o último autocarro para o Funchal. O actual berbicacho da bilhética obriga a que os utilizadores pontuais dos transportes públicos sejam obrigados a pagar um bilhete de bordo em média 44% mais caro que um bilhete pré-comprado. Esta é uma forma encapotada de aumentar os preços para os utilizadores dos transportes públicos, que é injusta, que tem de ser combatida e alterada”, sustentam.