O presidente do Governo Regional considera que o aumento de trânsito na via rápida é “sinal de melhoria das condições materiais das famílias”. Instado pelos jornalistas sobre os dados estatísticos hoje revelados pela Direção Regional de Estatística, que dão conta de um aumento de 5,4% na contagem de tráfego na via rápida, Miguel Albuquerque respondeu que “eu ficava preocupado é se houvesse uma redução de tráfego, que ia significar que as famílias não tinham dinheiro” para ter carro e pagar combustíveis. “É um sinal de progresso”
Mas, sublinhou que as obras previstas no Funchal, com novos nós de ligação e vias alternativas, vai retirar veículos da via rápida. Na capital madeirense, “estamos a fazer investimentos importantes, como o nó da Cancela, um investimento superior a 3 milhões de euros”, a nova ligação entre a Boa Nova e a Assomada, uma estrada alternativa que está a ser toda requalificada e que abarca Funchal e Santa Cruz, numa empreitada orçada em 13 milhões de euros”
O governante lembrou que, sendo aprovado o orçamento regional, avança o novo nó de Santo António. A par disso, os túneis e vias de ligação de atravessamento horizontal da cidade terão continuidade, como entre a Rua João Paulo II e São Gonçalo, com “uma nova via de atravessamento horizontal da cidade, para além da Cota 40, da Estrada Monumental e da Avenida do Mar”.
Albuquerque entende que com esses investimentos será garantido que atravessar o Funchal “não será feito utilizando a via rápida”, como acontece atualmente. “Precisamos de uma via complementar entre o Amparo e São Gonçalo – o primeiro túnel já está a ser feito – para garantir que os condutores não usem todos a via rápida”.
Lembrou ainda a intenção de prolongar a estrada pela frente mar da Ribeira Brava à Ponta do Sol, através do Lugar de Baixo.
Miguel Albuquerque visitou, esta manhã, a empresa Siltos Funchal – Material de Soldadura, Gases e Componentes Mecânicos, dando continuidade às visitas que o chefe do executivo madeirense faz frequentemente a empresas na Região.
“Tem sido uma ronda muito gratificante, porque vamos constatando ‘in loco’ aquilo que é o esforço, sentido d risco e inovação dos empresários da Madeira”, salientando que, no caso da Siltos Funchal, é uma empresa criada na década de 70 e já está na terceira geração familiar. “Continua posicionada no mercado e é um sinal do incentivo que temos de continuar a dar aos nossos empresários, para assegurar o crescimento económico da Madeira”.