Estratégias são necessárias para ultrapassar e superar os desafios do ano que este ano apresenta. Antevia-se um crescimento de 2,2% do PIB, que se faria acompanhado de um orçamento regional que incluía medidas de redução fiscal intervindo nas taxas de IRS e garantindo a sustentabilidade fiscal e económica da Região.
A captação de investimento estrangeiro continuará a ser um foco para este ano, contudo prevê-se uma amortização no crescimento da nossa economia no acesso ao mercado americano e na competitividade dos produtos como resultado das políticas protecionistas previstas na administração de Trump. Contudo, gera a oportunidade de estreitar os laços comerciais já iniciados com a Ásia e a União Europeia.
Prospectivamente, estas políticas e a ameaça de abandono desta grande potencia da Nato, motiva ao aumento da pressão financeira dos demais países no financiamento da Nato, afetando os orçamentos, no que Portugal deve desempenhar um papel importante no debate do equilíbrio da segurança e da sustentabilidade económica europeia. A instabilidade económica dos motores europeus (Alemanha e França), podem afetar o fluxo comercial e turístico, contudo a forte aposta feita até agora nestes mercados e nas economias emergentes salvaguarda a madeira como parceiro comercial sustentável.
Os conflitos perpetuantes do médio Oriente pode acarretar um aumento dos custos energéticos e uma consequente instabilidade, porém a Madeira salvaguarda-se como região que tem apostado fortemente na economia verde.
Também a preocupação com a instabilidade política de Moçambique pode à primeira vista parecer um risco no que toca a investimentos, mas por outro lado promove a diversificação geográfica no Continente Africano, o que pode efetivamente mitigar o impacto da instabilidade de Moçambique.
Embora o cenário global apresente desafios, ainda para mais em ano de eleições regionais e autárquicas, surgem também oportunidades de inovação e adaptação diversificando os mercados comerciais e estreitando as parcerias já existentes, reiterando a aposta na economia verde e reforçando a Região Autónoma da Madeira como um destino seguro de investimento para quem nos visita.