Numa visita às ‘Casas da Levada’, um projeto de agroturismo de Joaquim Abreu, que alia o turismo à produção de sidra, o diretor Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural assinalou um crescimento na produção desta bebida regional.
Marco Caldeira fez saber que a produção de Sidra da Madeira assenta em três sidrarias, uma pública, a Sidraria de Santo António da Serra, em Machico, a funcionar desde janeiro de 2020, e duas privadas, uma na freguesia dos Prazeres, Calheta, e outra na freguesia da Camacha, Santa Cruz. Segundo disse, para a campanha de 2023/2024 que deverá começar em setembro, já se inscreveram na Sidraria de Santo António da Serra 59 produtores.
“Trata-se de um aumento de 71% em relação à campanha de 2022/2023 onde deram entrada 83 527kg de maçãs e/ou peros, a que corresponderam 41 850 litros de sidra produzida, um aumento de 89% e de 91%, respetivamente” disse o responsável adiantando que o crescimento verificado surge devido às boas políticas que o governo traçou para este sector.
O empreendimento ‘Casas da Levada’, localizado na Ponta do Pargo, tem uma área aproximada de 10 000 metros, tratando-se de uma exploração agrícola e de investimento de turismo em espaço rural apoiado com fundos comunitários através do PRODERAM e do Orçamento da Região.
Atualmente, o empresário Joaquim Abreu já produz a sua própria sidra – ‘Endémica’ – feita exclusivamente com as maçãs, também elas endémicas, da Ponta do Pargo, freguesia do concelho da Calheta.