A adesão à greve dos funcionários judiciais e oficiais de justiça, que se cumpre hoje em todo o país, deverá rondar os 90% na Madeira, conforme adiantou, esta manhã, o dirigente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Albuquerque. Números que implicam a paralisação por completo de várias secções e que deverá motivar o adiamento de praticamente todas as diligências que estavam agendadas para esta quarta-feira.
Em frente ao Palácio da Justiça, no Funchal, onde cerca de três dezenas de funcionários se concentraram entre as 09h30 e as 10h30, o dirigente sindical disse que o número de trabalhadores que compareceu ao serviço era “muito residual”.
”Temos muitos serviços encerrados na Comarca da Madeira, temos muitas secções completamente paradas. E os poucos que se mantêm não garantem sequer o cumprimento mínimo, portanto os julgamentos serão todos adiados”, disse António Albuquerque, que destacou o simbolismo desta jornada de luta na véspera do 25 de Abril.
”Queremos que haja também um 25 de Abril para os funcionários judiciais”, vincou.