DRS lembra que rastreio do cancro da mama “pode salvar vidas”. 200 novos casos são diagnosticados por ano na Madeira

Na Região Autónoma da Madeira (RAM) são diagnosticados, em média, cerca de 200 novos casos de cancro da mama por ano, lembrou hoje a Direção Regional da Saúde. Como resultado da deteção cada vez mais precoce e da evolução e melhoria no tratamento desta patologia, a sobrevivência após 5 anos é de cerca de 85%.

“O impacto na nossa sociedade é relevante, não só por ser uma neoplasia frequente, mas também por afetar, na esfera individual e social, um órgão repleto de simbolismo, particularmente na feminilidade e na maternidade”, refere a DRS, acrescentando que se no que respeita à prevenção, um estilo de vida saudável é o fator determinante, no diagnóstico precoce, “o rastreio é essencial”.

Salienta a DRS, em nota de imprensa, que, desde abril de 1999, a RAM tem em curso um Rastreio do Cancro da Mama, de base populacional. Este programa propõe-se detetar o cancro da mama em mulheres entre os 45 e os 74 anos, assintomáticas, sem fatores de risco relevantes, através de mamografia gratuita, em duas incidências a cada mama.

Sobre o rastreio, a DRS relembra às mulheres que, se têm entre 45 e os 74 anos de idade e forem contatadas para fazer o rastreio do cancro da mama, participem. O rastreio pode salvar vidas!

Esta Direção relembra ainda que, se no intervalo entre rastreios, a mulher apresentar alguma modificação mamária, deverá consultar o seu médico assistente e não aguardar pela mamografia de rastreio.

Destaca a mesma fonte que o movimento Outubro Rosa surgiu com o intuito de inspirar à mudança e mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama, associado ao mês de outubro.

“Atualmente, assinala-se também com a intenção de prestar homenagem a todas as mulheres que lidam com o cancro da mama, sensibilizar e promover o diagnóstico precoce.”

O cancro da mama é o tipo de cancro mais frequente no sexo feminino, e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. No mundo é responsável por 1 em cada 4 casos anuais de cancro e na região europeia afeta 1 em cada 11 mulheres, constituindo a causa mais frequente de mortalidade na faixa etária entre os 35 aos 55 anos de idade, com uma incidência estimada de 604.900 casos em 2022.

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