Sindicato denuncia que vários funcionários de escolas e da saúde estão a ser chamados a trabalhar em dia de greve

Delegações escolares estarão a mandar retirar, desde ontem, os pré-avisos de greve das escolas, alegando que a paralisação não abrange as Regiões Autónomas. No caso do Funchal, o JM foi contactado por uma assistente operacional que nos garantiu que a delegação escolar da área do Funchal teve essa atitude, sendo que os funcionários de várias escolas do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho foram avisados que “se faltássemos ao trabalho, teríamos falta injustificada”.

A profissional que nos contactou acrescentou que “toda a gente veio trabalhar revoltada, porque fomos obrigados a trabalhar, quando afinal há greve na Madeira”.

O nosso jornal contactou o coordenador regional dos Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais que confirmou essa situação. Nelson Pereira garantiu que não só no Funchal como noutros concelhos, os funcionários das escolas têm sido “ameaçados com faltas injustificadas”. O sindicalista divulgou que ao Sindicato têm chegado várias queixas, inclusivamente de telefonemas para a casa dos trabalhadores a dizer para irem trabalhar.

Uma situação que, adiantou, não acontecido apenas no setor da educação como no da Saúde, onde vários serviços administrativos de centros de saúde estarão fechados.

Aliás, acusou o SESARAM a Secretaria Regional da Educação de estar a pressionar os funcionários para não aderirem à greve, garantindo que o sindicato vai agir judicialmente

Segundo Nelson Pereira, a adesão à greve nacional da Função pública está acima dos 60% na Região.

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