Paulo Cafôfo reservou o seu pedido de esclarecimento para responder a Miguel Albuquerque, que lhe tinha chamado de “treinador de bancada” e de não ter construído habitação quando foi presidente da autarquia do Funchal, apenas destruído.
Para Albuquerque, o líder socialista “não tem saído do meio campo”.
Pegando na linguagem futebolística, Paulo Cafofo acusou Albuquerque de só ter construído habitação com o dinheiro dos outros, sendo por isso, “treinador adjunto” que, não sabendo construir habitação, seguiu a “tática de Alberto João Jardim e de fundos nacionais e comunitários”.
Cafôfo esclareceu ainda que a habitação que o governo acusou de ter destruído, tinha amianto, um problema de saúde pública que Albuquerque não conseguiu resolver quando era autarca, lembrando que as casas em questão foram reconstruídas. Paulo Cafôfo lembrou que nos seus mandatos foi criada uma estratégia de habitação, ferramenta que não existia antes.
Em resposta, Miguel Albuquerque afirmou que construiu mais de mil casas sem ter estratégia.