A Câmara Municipal do Funchal não vai avançar com a construção de um parque de estacionamento na Praça do Município, em virtude de ter recebido “um parecer negativo” por parte Direcção Regional de Cultura”, revelou hoje Cristina Pedra.
A presidente do Município do Funchal falava aos jornalistas no final da Reunião de Câmara realizada hoje e lembrou que vai manter o que afirmou acerca deste tema há alguns meses, ou seja, a decisão de encerrar o assunto se o parecer fosse negativo.
Cristina Pedra observou, contudo, que continua a existir um problema de estacionamento no centro do Funchal, uma vez que a cidade tem um alargado conjunto de serviços, desde públicos a privados, e em outras áreas, incluindo a saúde, daí que o Município do Funchal vai constituir um grupo de trabalho para analisar esta questão e apresentar soluções alternativas, já que “não podemos meter a cabeça na areia”.
A autarca explicou que o Município debate-se nesta zona com “estacionamento abusivo” em cima de passeios e outros locais, que até foram alargados e melhorados para dar mais mobilidade às pessoas.
Nesta questão da mobilidade, a autarca salientou a importância da gratuitidade dos transportes públicos para menores de 23 anos e maiores de 65 anos, apelando ainda à sua crescente utilização.
Antecipação de empréstimo gera poupança
A Câmara Municipal do Funchal vai antecipar o pagamento de um empréstimo contraído em 2016, pelo anterior executivo, e a decisão representa uma poupança de 1,2 milhões de euros em juros, segundo explicou hoje Cristina Pedra.
A decisão foi tomada durante a Reunião de Câmara, tendo a autarca explicado que o referido empréstimo foi feito com um spread de 2,24%. Com esta antecipação, a Autarquia vê ser reduzido o endividamento municipal em 9 pontos percentuais.
“Serão pagos ao banco, já, três milhões e trezentos mil euros” e esta acção resulta da “gestão financeira criteriosa, que tem sido feita” ao longo deste mandato, adiantou a presidente da CMF, citada em comunicado, que relembra que os financiamentos do atual Executivo camarário têm realizados com um spread de 0,64%.
Outras decisões deliberadas, hoje, passaram pelo apoio de vouchers e matérias escolares, “também 218 processos de apoio à natalidade” e ainda de apoio ao arrendamento, num total de 150 mil euros.