Nesta tarde de quarta-feira no Palácio da Justiça, no Funchal, estão reunidos os 17 cidadãos arguidos no mega julgamento por tráfico de droga e branqueamento de capitais que envolve ainda quatro empresas do ramo automóvel, tendo sido feito um resumo pela juíza Joana Dias acerca dos depoimentos prestados até ao momento. No caso, sete depoimentos.
Acontece que foram prestados em separado, sem a presença dos restantes arguidos, e, por isso, a esta hora todos os envolvidos são confrontados com as afirmações uns dos outros.
Para precisar, a esta hora, é ouvido pelo coletivo de juízes um dos inspetores da Polícia Judiciária envolvidos na investigação.
O polícia relatou em tribunal que ajudou a acompanhar intersecções telefónicas, participando ainda em buscas na casa de duas arguidas neste processo
.Afirmou que as conversas entre o alegado cabecilha da rede de tráfico de droga e o arguido empresário do ramo automóvel tratavam-se de conversas, acima de tudo, sobre dinheiro.
Nessas conversas, adiantou, também falavam sobre um terceiro arguido que esta manhã, na barra do tribunal, negou tudo, inclusivamente as apreensões de ‘bloom’ feitas em sua casa e num terreno adjacente. Disse também que nunca viu droga à sua frente, muito menos vendeu ou consumiu.