Nesta primeira iniciativa de campanha, após o CDS ter apresentado a sua lista de candidatos à Assembleia Legislativa da Madeira, o cabeça de lista, José Manuel Rodrigues faz questão de dedicá-la ao desagravamento fiscal que considera ser absolutamente necessário na Madeira.
“Os números divulgados ontem pela Direção Regional de Estatística demonstram que tem havido um grande aumento da receita fiscal. Ou seja, o governo e as autarquias têm cobrado mais receita fiscal e os madeirenses e porto-santenses têm pago mais impostos”, afiançou.
O atual líder regional do CDS-PP aproveitou esta conferência de imprensa para propor a redução do IVA nos 30%. José Manuel Rodrigues vincou que “está na altura de aliviar a vida das famílias e empresas madeirenses”. E acrescentou que, “face ao aumento da receita fiscal e à asfixia fiscal que cai sobre os cidadãos, famílias e empresas na região, em particular sobre a classe média, está na altura de propor a redução do IVA nos 30%”, reiterou.
“Nós consideramos que essa descida deverá ser feita de forma gradual. Devemos reduzir o IVA 7,5% ao ano durante os próximos 4 anos da legislatura, esgotando assim os 30% que estão estabelecidos na Lei de Finanças das Regiões Autónomas”.
O CDS-PP Madeira defende a redução até ao oitavo escalão dos 30% nos diversos escalões do IRS. Queremos, também, uma isenção do IMT, do Imposto do Selo e do IMI para as pessoas que compram a primeira habitação e têm crédito bancário. E, finalmente, queremos que não seja aplicado na Madeira a contribuição extraordinária sobre o Alojamento Local que foi aprovada no Orçamento do Estado. Para o centrista, “o AL já paga impostos, para além de ser um fator de dinamização do turismo, pelo que não faz qualquer sentido a sua aplicação”.
“Julgo que perante a receita fiscal que a Madeira tem neste momento, há condições para que os madeirenses e porto-santenses sejam aliviados na pesada carga fiscal que têm vindo a pagar”, conclui o cabeça de lista do CDS-PP Madeira.