À margem da entrega da lista do PAN às Eleições Regionais, Inês Sousa Real lamentou que o Programa de Estabilidade “não venha traduzir uma mudança, em particular para a qualidade de vida dos portugueses”.
”Temos de garantir que haja uma valorização das carreiras”, o que “não está espelhado neste documento”.
“O Programa Fiscal anunciado por Luís Montenegro tem muito a acrescentar àquilo que o Governo do PS já tinha feito”, acrescentou, referindo que “para uma partido como o PAN, não falarmos de Economia verde, termos medidas macro-economicas que tenham em consideração as alterações climáticas, é colocar o País numa situação de fragilidade económica e social”.
Quanto à decisão do Tribunal Constitucional que dá razão a Joaquim Sousa no processo de afastamento do partido, Inês Sousa Real referiu que “já não é filiado do partido, tinha um processo disciplinar com vista à sua expulsão, ofendeu várias pessoas do partido e não acompanha os valores do PAN”.
”Tomamos a decisão de afastar alguém que não estava de acordo com os nossos valores, o PAN não hesitou em fazê-lo e voltaria a fazê-lo, porque em democracia e política temos de ser coerentes acima de tudo com aquilo que representamos”, sublinhou.