O Partido Popular Monárquico (PPM) confirmou esta segunda-feira que “não irá apresentar uma candidatura” às Eleições Regionais de 26 de maio, acreditando “não estarem reunidas as devidas condições que se exige numas eleições livres e democráticas”.
“O PPM Madeira sempre exigiu, e sempre exigirá a máxima transparência de todos os cidadãos que se dispõem a concorrer para as diversas eleições da nossa democracia, independentemente dos partidos e pessoas que concorre e/ou ato eleitoral. Por este motivo o PPM Madeira vem lamentar o facto de um dos líderes partidários e principal candidato a estas eleições estar constituído arguido pelos seguintes crimes: crime de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócios, prevaricação, recebimento ou ofertas indevidos de vantagens em negócios, abuso de poder e tráfico de influências, mas poder candidatar-se para estas eleições, pondo mesmo em causa os valores que foram fundados a nossa democracia e prestígio da nossa Região”, começa o PPM por mostrar a sua “indignação”.
Para além disso, o partido critica a “forma como o Sr. Presidente da República conduziu este caso da Madeira, que ao dissolver a Assembleia Legislativa Regional e tendo reunido o Conselho de Estado, deveria imediatamente exonerar o cargo do Sr. Presidente do Governo Regional”.
Numa nota assinada por Paulo Brito, coordenador do PPM Madeira, o partido refere que, nestas condições, “não irá concorrer a estas eleições à Assembleia Legislativa Regional”, justificando: “Jamais aceitamos participar nesta farsa que esta República está a impor aos cidadãos da Região Autónoma da Madeira, só para satisfazer os partidos com assento parlamentar e mesmo dos interesses de perpetuar o sentimento de impunidade que se vive nos governantes, não só na Madeira, mas como também na República de Portugal.”