De acordo com uma publicação desta quarta-feira, por parte da Direção Regional de Estatística, Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 2.º trimestre de 2024 indicam uma taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira estimada em 5,2%, valor inferior em 0,7 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior e em 1,2 p.p. em relação ao trimestre homólogo.
A estimativa da população desempregada, apurada em 7,0 mil pessoas, diminuiu 16,1% face ao trimestre homólogo e 13,5% comparativamente ao trimestre anterior.
A população empregada fixou-se em 126,7 mil pessoas, tendo aumentado 4,2% em termos homólogos (+5,1 mil pessoas) e diminuído 0,6% em relação ao trimestre precedente (-0,7 mil pessoas). Da população empregada, 4,0 mil estavam em situação de subemprego a tempo parcial, 5,5 mil pessoas exerciam uma atividade secundária e 18,9 mil trabalharam em casa (17,1% das mulheres empregadas e 12,6% dos homens empregados).
A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 2.º trimestre de 2024, foi estimada em 60,5%, valor superior ao trimestre homólogo em 1,0 p.p. e inferior em 1,0 p.p. se estabelecida a comparação com o trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 56,8%, sendo inferior à dos homens (64,8%) em 8,0 p.p..
Em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise situou-se em 6,1%, registando uma diminuição de 0,7 p.p. face ao trimestre anterior e mantendo-se igual à taxa do trimestre homólogo.
No trimestre em referência, as regiões que apresentaram as taxas de desemprego mais elevadas foram a Península de Setúbal, com 8,0%, Grande Lisboa, com 6,4%, e o Norte, com 6,3%. No polo oposto, a região do Algarve registou a taxa mais baixa, com 5,0%, seguida pela região Centro, pelo Alentejo e pela RAM, todas com uma taxa de desemprego de 5,2%. A Região Autónoma dos Açores (RAA) registou uma taxa de desemprego de 5,5%, enquanto a região Oeste e Vale do Tejo ocupou uma posição intermédia, apresentando uma taxa de 5,9%.
A taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais em todas as regiões, com exceção da Península de Setúbal que manteve a taxa do trimestre anterior (8,0%). As maiores variações trimestrais ocorreram na região do Algarve, com um decréscimo de 2,8 p.p., seguida pela região Centro, com um decréscimo de 1,3 p.p., e pelas regiões Oeste e Vale do Tejo e RAA, ambas com diminuições de 1,2 p.p.. O Alentejo registou um decréscimo trimestral de 1,0 p.p., a RAM de 0,7 p.p., o Norte de 0,5 p.p. e a Grande Lisboa de 0,2 p.p..
Em termos homólogos, as Regiões Autónomas foram as que registaram os maiores decréscimos, ambas diminuíram 1,2 p.p. face à taxa do 2.º trimestre de 2023. Registaram-se também diminuições homólogas na região da Grande Lisboa (-0,5 p.p.), no Norte e no Algarve, ambas com uma redução de 0,1 p.p.. Nas restantes regiões NUTS II, o sentido foi inverso, com a região Oeste e Vale do Tejo a registar o maior aumento (+0,6 p.p.), seguida pela região da Península de Setúbal e pelo Alentejo, ambas com um crescimento de 0,5 p.p.. A região Centro foi a que registou o menor incremento homólogo, de 0,4 p.p..