Serão criadas 128 camas em estruturas residenciais para a saúde mental

Pedro Ramos salientou que estas são respostas a serem concluídas até 2026, o mais tardar, seguindo os prazos do PRR.

O Governo regional assinou, esta manhã, contratos com as Casas de Saúde São João de Deus e com a ‘Câmara Pestana’, das Irmãs Hospitaleiras, para novas respostas na área da Saúde Mental.

Em concreto, visando a construção de raiz ou renovação de residências de apoio máximo, residências autónomas e de autonomização para doentes mentais. No total, são investidos mais de 5 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Para a Casa de Saúde São João de Deus, serão quatro projetos no Funchal, em diferentes freguesias, num total de 81 lugares.

As Irmãs Hospitaleiras terão 47 camas em quatro projetos, conforme fez saber o secretário regional de Saúde.

Pedro Ramos salientou que estas são respostas a serem concluídas até 2026, o mais tardar, seguindo os prazos do PRR.

O presidente do Governo Regional destacou o trabalho desenvolvido pelas duas instituições, pioneiras na Madeira no cuidado dos utentes com problemas de saúde mental, ao longo de 100 anos.

Miguel Albuquerque salientou que a opção do governo, no aproveitamento do PRR, para a rede de cuidados continuados, onde se inclui a saúde mental, permite a região ter 54 milhões disponíveis para lançar concursos para a construção de mais camas, com renovação de espaços e construção de novas respostas, incluindo 12 camas para a saúde mental ao nível da Pediatria. Recorde-se que, no total, serão criadas 731 camas ao nível geral e 337 para a saúde mental.

“É fundamental” lançar os projetos até ao final do ano, vincou Miguel Albuquerque, consciente do envelhecimento e longevidade populacional e da necessidade de respostas. Eduardo Lemos, dirigente da Casa de Saúde de São João de Deus, e porta voz das duas instituições na cerimónia, enalteceu o facto de ser dada atenção à Saúde Mental, área por vezes esquecida. Os contratos vão para o terreno este ano e ficarão concluídos em 2025, com respostas estruturantes para o bom desenvolvimento da Saúde Mental na Madeira, resultando em melhoria e capacitação individual dos utentes e das famílias, visando ainda a reinserção social.

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