“Para mim, o Presidente da Venezuela chama-se Edmundo”

Realiza-se, neste momento, na Praça do Município, no Funchal, a manifestação intitulada ‘Pela Democracia da Venezuela’ cujo principal intuito é o de passar a mensagem de que é fazer alguma coisa.

“O povo da Venezuela leva 25 anos de ditadura e chega ao momento que temos de fazer alguma coisa de verdade”, disse ao JM Lídia Albornoz, responsável pela organização da concentração na Região. Note-se que esta iniciativa, organizada ao nível nacional pelo ‘Comando da Venezuela’, realiza-se também em Aveiro, no Porto e em Lisboa.

“Já prevíamos que isto poderia acontecer e, como tal, decidimos organizar esta manifestação porque queremos reunir pessoas para mostrar que o povo da Venezuela está muito preocupado com o que está a acontecer”, referiu, acrescentando que a iniciativa serve também para dar encorajamento aos cidadãos que estão lá.

“O povo que está lá está em sofrimento. Posso lhe dizer que passei uma noite em branco. Os familiares que temos lá estão em pânico. As estradas estão vazias, as pessoas estão dentro de casa em choque que não acreditam que novamente voltou a acontecer. Ainda não temos os resultados todos. E nas atas que já temos na Venezuela dão mais de 60 por cento ao Edmundo, por isso não podemos legitimar Nicolás Maduro”, destacou.

Quanto aos resultados, a responsável foi perentória: “Para mim, o Presidente da Venezuela chama-se Edmundo e não Nicolas Maduro”.

Lidia Albornoz acredita que os resultados “com certeza superam os 60 por cento a favor da oposição, neste caso do Edmundo González.

“É fraude sim. Não é possível depois do que vimos nas ruas da Venezuela. Não vimos nenhuma ‘camisa’ da cor dele, não vimos pessoas a manifestar-se favor dele, mas vimos ruas inteiras a favor que este regime acabe o quanto antes”, rematou.

A manifestação reúne, neste momento, dezenas de pessoas.

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