Em comunicado, divulgado hoje, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a morte do emigrante português, natural do Jardim do Mar, assassinado no passado fim-de-semana, apresentando “as mais sentidas condolências à família, à comunidade e à sua cidade natal”.
Recorde-se que o madeirense foi morto a tiro, sábado, ao sair do seu negócio, um talho, em Roodeport, arredores de Joanesburgo, tal como foi noticiado no fim-de-semana.
O emigrante, cidadão nacional de 70 anos, era oriundo de Jardim do Mar, município da Calheta, e residente na África do Sul, lembrou à Lusa o conselheiro das comunidades madeirenses na África do Sul, José Luís da Silva.
O conselheiro madeirense salientou que o emigrante foi vítima de um assalto à mão armada a caminho de casa após encerrar o talho de que era gerente, na periferia de Roodeport, acrescentando que o corpo do emigrante foi encontrado, baleado por arma de fogo, no interior da viatura.
Fonte diplomática confirmou à Lusa o falecimento do comerciante português, salientando que da sua viatura, dois meliantes, que se faziam transportar num carro pelo terceiro, terão levado um “saco” cujo conteúdo se desconhece.
Todavia, José Luís da Silva adiantou que o emigrante estaria a transportar consigo as receitas do dia de sábado no estabelecimento comercial de que era gerente.
O emigrante português na África do Sul é a segunda vítima mortal de crime organizado nas últimas duas semanas, em Joanesburgo, segundo o Fórum Português da África do Sul, organização não-governamental luso-sul-africana sediada nos arredores de Joanesburgo.