4,45 milhões de euros cobrados em rendas, mas em dívida estão 11 milhões

Considerando a cobrança de rendas e a venda de fogos, as receitas do parque de habitação social totalizaram, em 2023, 4,45 milhões de euros, valor arrecadado somente na parte da cobrança, já que no ano passado, não foram registadas vendas de apartamentos do parque habitacional regional, revela o Inquérito à Caraterização da Habitação Social na Região Autónoma da Madeira.

Segundo a DREM, em 2023, as rendas cobradas representaram 93,3% das rendas previstas (em 2015, esta percentagem foi de 77,6%). O valor acumulado de rendas em dívida atingiu, a 31 de dezembro de 2023 (incluindo este ano e os anos anteriores), cerca de 11 milhões de euros, com destaque para o município do Funchal, que concentrou 43,5% das rendas em dívida em 2023, com perto de 5 milhões em dívida. Segue-se Santa Cruz, nos 3 milhões de euros em Câmara de Lobos, nos 2,5 milhões de euros aproximados. Calheta, Ponta do Sol, Ribeira Brava e São Vicentes não registam este problema.

As despesas associadas ao parque de habitação social, relacionadas com obras de conservação e reabilitação e os encargos fixos, totalizaram, em 2023, 10.828 milhares de euros. O que significa que “o saldo entre receitas e despesas foi negativo, em 2023 (-6.379.000 euros), destacando-se o município do Funchal, com o maior saldo negativo (-4.385.000 euros), e o de Santana, com o maior saldo positivo (+40 milhares de euros)”.

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