CDU contra discriminação nos transportes públicos

Ricardo Lume lamenta a falta de harmonização nos direitos dos trabalhadores dos transportes públicos.

Ricardo Lume, dirigente da CDU, afirmou hoje não ser aceitável que, na Madeira, exista, em tantos setores, discriminação laboral, quando estão em causa, o desempenho de funções idênticas ou mesmo iguais. O política falava junto ao auto-silo do Campo da Barca, numa ação de contacto com trabalhadores e utentes da Rodoeste, para defender o fim da discriminação laboral no setor dos transportes públicos.

Considerando que a discriminação laboral acontece “com o patrocínio do Governo Regional”, Ricardo Lume referiu que o Executivo de Miguel Albuquerque definiu um tarifário único para todas as empresas do setor, seja pública ou sejam privadas, indemnizações compensatórias a pagar às empresas e até harmonizou a cor dos autocarros. Mas, prosseguiu, “no que diz respeito aos direitos laborais, aí já não existe harmonização, com prejuízo para os trabalhadores das empresas privadas”.

“Os motoristas das empresas privadas como por exemplo a Rodoeste e a SAM tem um horário de trabalho de 40 horas semanais, têm apenas 22 dias úteis de férias, não têm subsídio de insularidade, e têm uma base salarial mais baixa que os trabalhadores da empresa pública do setor”, disse.

No que toca aos motoristas da Empresa Horários do Funchal “a empresa pública tem um horário de trabalho de 39 horas semanais, têm 25 dias de férias, subsídio de insularidade, uma base salarial mais elevada e são sempre abrangidos pelos aumentos salariais decretados para os trabalhadores da administração pública”, concretizou.

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