Paulo Cafôfo, parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, começou a sua intervenção por falar nos madeirenses e porto-santenses espalhados pelo Mundo, considerando ser central na ação política, ajudar este organismo vivo a se conectar com a Região.
”Tenho um enorme respeito por aqueles que por várias razões saíram da Madeira e têm tido uma importância cada vez maior nas sociedades onde se inserem”, afirmou, lembrando aquilo que vive, atualmente, a comunidade radicada na África do Sul.
Mais do que solidários, “os madeirenses têm de fazer algo pelos emigrantes”, como disse. Neste dia de celebrar a Região, Paulo Cafôfo foi buscar os quase 50 anos da Autonomia, projeto “que está inacabado e para o qual, continuaremos a lutar com as nossas forças”.
“Só assim, podemos garantir que os poderes da Autonomia estejam ao serviço das pessoas”. Somos a Região mais pobre do país, uma região de assimetrias e desigualdades, como adiantou na sessão solene do Dia da Região, que decorre no salão nobre da Assembleia Legislativa da Madeira.
Afirmando que a Madeira está, hoje, mergulhada numa crise como nunca se viu, Cafôfo defendeu ser necessário que, hoje, a Região seja governada com responsabilidade.
A situação “de instabilidade e de ameaça não se deve ao PS mas apenas ao PSD”, apontou o deputado e líder do PS na Madeira. Afirmou que PS é alternativa à governação atual e não vai dar confiança a quem não merecer. Por outro lado, lembrou que não é verdade que, ao ser governada em duodécimos, a Região vai parar, como tem sido repetidamente dito por Miguel Albuquerque. Paulo Cafôfo sublinha que a Madeira e o Porto Santo “não podem continuar a viver neste clima de instabilidade”.