Diálogo alimenta esperança na aprovação do programa de Governo

Disponibilidade de diálogo alimenta esperança da aprovação do programa de Governo.

Aconteceu, esta tarde, a reunião de partidos, com assento parlamentar, cujo objetivo passa por consensualizar propostas para o programa de Governo, a ser apresentado brevemente à Assembleia Legislativa da Madeira.

No salão nobre do Governo Regional, do lado das negociações PSD, estiveram Jaime Filipe Ramos, Rogério Gouveia, Jorge Carvalho e Rui Abreu.

Do CDS-PP, partido que tem acordo com os social-democratas, Sara Madalena e Ricardo Vieira. Nuno Morna e Alicia Teixeira (IL), Mónica Freitas (PAN) e Miguel Castro (Chega) completaram a mesa.

À saída, todos expressaram a vontade de dialogar, tendo sido esta primeira reunião mais geral, onde só faltaram PS e JPP.

Nuno Morna (IL), deixou a ideia de que o momento serviu para definir a metodologia para o diálogo. “Temos uma postura, ao contrário de outros, dialogante e de nos podermos ouvir e ouvir os outros” com cedências à mistura.

Mónica Freitas (PAN), mencionou que não será pelo PAN que o programa não será aprovado. “Esta foi uma primeira conversa entre todos os partidos para haver esta abertura”, disse e acredita que “alguma solução vai ter de sair” daqui, lembrando que Miguel Albuquerque já não é “problema” a partir do momento que foi legitimado pelo povo.

Ricardo Vieira (CDS-PP), enfatizou que a iniciativa é válida com o GR a mostrar disponibilidade para “consensualizar medidas e até torná-las mais concretas, mais práticas”.

Miguel Castro (Chega), já admitiu viabilizar o programa de Governo porque foi “ouvido pela primeira vez”.

“Começámos este processo todo com o PSD, de uma forma muito altruísta, a dizer que tinha já o aval de todos os partidos e de todas as forças políticas para formar Governo, quando não era verdade”. Mas, agora verifica “um sinal de alguma inflexão, de alguma cedência”, que considera positiva na medida em que vê uma oportunidade para o Chega aprovar as suas medidas.

PSD mantém esperança

Jaime Filipe Ramos (PSD), fez um balanço positivo e deixou farpas à oposição. “Cinco de sete partidos, que têm assento parlamentar, estão disponíveis para dialogar. Só há dois partidos que não querem respeitar a democracia”, lembrou, ao passo que Jorge Carvalho aclarou que a conclusão da reunião sustenta a esperança.

Isto, dado o sinal de disponibilidade para continuar a negociar medidas do programa de Governo.

As reuniões continuam ainda esta semana, mas numa fase superior, com cada partido. PAN e IL são ouvidos esta 4.ª feira e, no dia seguinte, é a vez do Chega e CDS-PP.

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