Decorre, dentro de momentos, a reunião de partidos convocada pelo Governo Regional depois de Miguel Albuquerque ter retirado, na quarta-feira, o programa de Governo que deveria ter sido votado na quinta-feira com a certeza de que não passaria.
A reunião, a ter lugar no salão nobre do GR, ocorre numa altura em que também já ecoa a mais recente declaração do representante da República para a Região que, esta manhã, esclareceu que quando indigitou Miguel Albuquerque, para formar Governo, fê-lo consubstanciado nas posições transmitidas pelos partidos, evidenciando ter havido “quem tivesse mudado” e respondendo, assim, às críticas que lhe foram lançadas, designadamente pelo JPP.
Ora, vamos a factos. O PS e o JPP, desde início, informaram ao que iam, restando IL e PAN (duas forças que, só por si, não são suficientes para garantir luz verde ao programa de Governo). Perante este cenário, sabendo da existência de um acordo formal entre PSD-M e CDS-PP, fica claro que o Chega foi quem repensou a sua posição, alinhando-se pela ala à esquerda.
Mas o representante não quis ir por aí, sobretudo por uma questão de decoro e, mesmo questionado, sobre se o partido em questão era o Chega, asseverou que não o disse até agora e não conta fazê-lo. “Os senhores tirem as suas conclusões”.
Certo é que tanto o PS, como o JPP, não são esperados esta tarde nesta reunião. Os representantes do CDS já chegaram.