Cafôfo arrasa “encenação” de Albuquerque que acusa de querer “escapar” à justiça

Para o líder dos socialistas na Madeira está claro que a atitude de retirar o Programa de Governo por parte de Miguel Albuquerque, não submetendo a respetiva moção de confiança à votação no parlamento, tratou-se de uma “encenação”, conforme consta em comunicado enviado às redações.

Paulo Cafôfo culpa o líder do XV Governo Regional, bem como o PSD-M, pela crise política que se vive na Região e aclara que, a seu ver, são “o foco da instabilidade” instalada.

O socialista classificou o mais recente capítulo desta crise como uma “manobra de diversão para evitar uma humilhação”.

“Miguel Albuquerque, que deu as garantias de que tinha condições para ser indigitado como presidente do Governo, que deu as garantias de ter apoio parlamentar para fazer passar a moção de confiança, mentiu aos madeirenses”, destacou, frisando, por outro lado, a postura que diz ser coerente do PS-M.

Não poupando nas críticas, Paulo Cafôfo enfatizou: “Durante dois dias, andamos a discutir um programa de Governo quando, à partida, Miguel Albuquerque já sabia que o mesmo não tinha condições de ser aprovado e de a moção de confiança passar”. “Isto é um desrespeito para com a Assembleia, mas, acima de tudo, para com os madeirenses e porto-santenses, porque havia tanta pressa e tanta preocupação com a aprovação do Orçamento, mas aquilo que assistimos foi a um teatro”, expressou Paulo Cafôfo, garantindo que o PS não vai alimentar esta encenação e frisando que Albuquerque é o único responsável por esta situação.

Mais deixou críticas à conduta de Ireneu Barreto, o Representante da República, a quem imputa responsabilidades. “Tem de justificar a opção que tomou para indigitar Miguel Albuquerque como presidente do Governo”.

Cafôfo realçou que, a seu ver, o que se passa é a intenção de Miguel Albuquerque em se manter à frente do Governo Regional para “escapar” à justiça.

“Miguel Albuquerque não se interessa pelo seu partido, não se interessa pela Madeira. Interessa-se por si só”, lançou.

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