Fátima Aveiro acusa PSD/CDS de atraso na mobilidade

A candidatura do Juntos Pelo Povo (JPP) à presidência da Câmara Municipal do Funchal enfatizou este sábado que “mais de 120 anos depois de ter circulado no Funchal o primeiro automóvel, a cidade continua refém desse meio de transporte, nunca foi capaz de acompanhar a evolução nem implementar alternativas modernas, mobilidade suave e económica, e aquilo que hoje a Câmara PSD/CDS oferece aos funchalenses é o mesmo que já havia há mais de um século”.

Numa ação de contactos com a população no Funchal, a candidata independente e cabeça-de-lista do JPP diz ter alguma dificuldade em perceber “o deixa-andar” de quem tem mais de 40 anos à frente à Câmara do Funchal, o PSD com o apoio do CDS: “Sinceramente, torna-se difícil de compreender a falta de coragem e de iniciativa para modificar as coisas, modernizar, empreender, implementar, há uma estranha maneira de governar que deixa sempre entender que não vale a pena, já está tudo feito, é muito difícil, enfim, a postura de quem está verdadeiramente interessado em obedecer a clientelismo e não planear e resolver as reais necessidades”.

Fátima Aveiro recusa-se a “deixar tudo como está”. A mobilidade e o trânsito, que transformou “num inferno” a vida das famílias nas deslocações casa-escola-trabalho, surge como “segunda maior prioridade” da sua candidatura, logo atrás da falta de habitação.

De acordo com a candidata, as questões da mobilidade não se resolvem construído mais rotundas, mais vias rápidas, e mais túneis, resolve-se com “alternativas de transportes suaves, eficientes e rápidos, existentes e devidamente testadas nas sociedades modernas, mas também com a mobilidade vertical, investindo em teleféricos e outros meios que ajudam a reduzir a entrada de carros no centro”.

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