Rui Caetano, candidato do PS à Câmara Municipal do Funchal, disse hoje, no Debate JM, ter “um projeto para resolver os problemas imediatos das populações e um projeto para planear a cidade a médio e longo prazo”.
“Eu sei o que quero e como é que eu quero resolver esses problemas”, afirmou, apresentando-se como um candidato que tem “conhecimento e experiência” política.
“Comigo, podem ter a garantia de que os funchalenses serão protegidos e defendidos e não [haverá] uma câmara que esteja ao lado dos interesses económicos, da especulação imobiliária e dos interesses turísticos”, prometeu.
Ao contrário de eleições anteriores, os socialistas concorrem este ano sozinhos à câmara do Funchal, mas Rui Caetano não vê nessa circunstância um problema. “É verdade que as coligações às vezes podem somar, mas também, às vezes, podem subtrair”, respondeu.
O candidato socialista disse, por outro lado, não recear o resultado eleitoral de 12 de outubro. “Não temos receio nenhum daquilo que possa acontecer, porque a decisão está no voto e nas pessoas”, afirmou. “Eu sou democrata. Aquilo que for decidido no dia 12, eu vou aceitar com a maior aceitação possível”.
Já na sequência de perguntas rápidas, disse ser a favor da polícia municipal – “não tenho qualquer dúvida que é fundamental” -, quer melhorar e repensar a oferta cultural na cidade, concordou com o controlo das esplanadas e disse ser a favor dos apoios ao desporto na cidade desde que acompanhados por fiscalização.
A obra física emblemática que gostaria de deixar no final do mandato seria “habitação suficiente” que garantisse o direito de todos terem uma casa condigna.
O candidato socialista disse ainda que, se não vencer, vai cumprir o mandato até ao fim.