Madeirense Nuno Henrique inaugura exposição “A Morte Escreve a Floresta” em Santo Tirso

Artista madeirense Nuno Henrique inaugura hoje a exposição “A Morte Escreve a Floresta”.

O Centro de Arte Alberto Carneiro (CAAC) recebe exposição a partir desta tarde (19 horas) até dia 26 de janeiro de 2026 mais um trabalho do artista natural do Funchal.

O artista madeirense Nuno Henrique inaugura hoje, no Centro de Arte Alberto Carneiro (CAAC), a exposição “A Morte Escreve a Floresta”. Natural do Funchal, o criador tem desenvolvido grande parte do seu percurso artístico entre Portugal e os Estados Unidos, onde tem vivido nos últimos anos.

De acordo com o CAAC, a mostra estabelece um diálogo direto com a obra de Alberto Carneiro, figura maior da arte contemporânea portuguesa, cuja pesquisa em torno da árvore e da floresta se afirmou como eixo conceptual e matéria artística.

A proposta de Nuno Henrique parte de um conjunto de serigrafias de Alberto Carneiro que cruzam registos fotográficos de florestas com intervenções cromáticas, e inclui instalação escultórica, desenhos, “frottages” de troncos de árvores e um livro de artista. O reencontro com a obra de Carneiro serve de ponto de partida para uma reflexão sobre a arte ecológica e a relação estética e sensorial com a natureza — temas recorrentes no percurso do artista madeirense, avança a nora do CAAC.

Além desta exposição, Nuno Henrique inaugurou no dia 19 de setembro, em Lisboa, a mostra “Xerazade, A Coleção Interminável do CAM”, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian, com curadoria de Leonor Nazaré. Nesse contexto, apresentou a obra “O Grande Atlas do Mundo” (2014), pertencente à Coleção da Biblioteca de Arte e Arquivos Gulbenkian. No dia seguinte, 20 de setembro, também em Lisboa, foi inaugurada a peça “nuvem-caracol”, produzida para o ciclo de exposições “DIORAMA”, concebido por Maria do Mar Fazenda para a montra da STET.

Nascido no Funchal em 1982, Nuno Henrique é licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e concluiu o mestrado em Artes Visuais no Pratt Institute, em Nova Iorque. Vive e trabalha entre Portugal e Nova Iorque, expondo regularmente desde 2009. O seu percurso tem sido reconhecido com bolsas de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundación Botín e o Centro Nacional de Cultura.

A obra do artista integra coleções de referência como a Fundação EDP, a Fundação Carmona e Costa, a Biblioteca de Arte Gulbenkian e a Biblioteca do Vaticano.

O Centro de Arte Alberto Carneiro pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30. A entrada é gratuita.

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