A freguesia do Santo da Serra (Santa Cruz), volta a acolher, a 27 e 28 de setembro, a Mostra da Sidra. Trata-se, segundo a Casa do Povo do Santo da Serra, entidade organizadora, da 31.ª edição de um dos mais importantes eventos do calendário rural e cultural da Região Autónoma da Madeira.
A abertura oficial da iniciativa acontece às 19 horas do dia 27. Mas antes, mais concretamente pelas 18 horas, é celebrada uma missa em honra dos agricultores e produtores locais. Missa essa que terá lugar na Igreja Paroquial do Santo da Serra. De seguida, a receção e intervenção das entidades acontece logo depois da atuação da Banda Municipal de Santa Cruz. Além da visita aos pavilhões da exposição, os que ali forem, poderão participar no pisar dos peros. Depois de uma nova atuação da banda de Santa Cruz, há uma demonstração e degustação de Sidra da Ponta de Sol e ainda outra de Santana- Pelas 21 horas, atua o grupo musical Gaudium.
No domingo, o certame reabre às 10 horas. Uma hora mais tarde, é celebrada uma missa. E há ainda antes do almoço, a demonstração e degustação de sidra da Calheta., Pelas 13h30, há animação com o grupo cultural e recreativo da Casa do Povo de Santo António da Serra. Volta a uma degustação, logo de seguida. Desta feira, da sidra de Santa Cruz. Os A Caçoar atuam pelas 15 horas. Meia hora mais tarde, degusta-se a sidra de Machico. E eis que, pelas 16h30, o grupo de folclore Monte Verde sobe ao palco. Antes do encerramento do evento, tem lugar outra degustação de Sidra: a de Câmara de Lobos. E, ‘D’Repente’, acaba a festa.
“A Mostra da Sidra volta ao Santo da Serra. Conseguimos reavivar um evento que representa a alma rural e cultural da nossa freguesia, que faz parte da nossa identidade, da nossa história e daquilo que somos enquanto comunidade ligada à terra, à agricultura e à tradição.”, afirma Pedro Paixão, presidente da Casa do Povo do Santo da Serra.
Este evento emblemático para a freguesia conta com o apoio do Governo Regional , através da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas e da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
De sublinhar também o envolvimento da Associação de Produtores de Sidra da Madeira, que desde a primeira hora se mostrou disponível para colaborar com a organização.
O regresso da iniciativa ao Santo da Serra “é o reflexo de uma vontade coletiva de valorizar aquilo que é nosso, de afirmar os nossos produtos e de dinamizar a nossa economia local. É, também, um símbolo do que podemos conquistar quando há cooperação entre instituições, produtores e comunidade”, afirma Pedro Paixão.