O ADN – Madeira considera importante valorizar a profissão de motoristas de veículos pesados, sejam eles autocarros públicos, transporte de mercadoria, atrelados, entre outros.
“Trata-se de uma actividade profissional de grande desgaste físico e psicológico que deve ser protegida. As pessoas que desempenham essa importante profissão e estão devidamente habilitadas para tal, são cidadãos como qualquer um de nós, mas com uma responsabilidade acrescida no que diz respeito ao transporte de pessoas, mercadorias inflamáveis ou contentores, pois eles têm de estar sempre em alerta constante para qualquer situação de trânsito que surja de forma inesperada e que exija uma reacção imediata de forma a evitar danos materiais ou até mesmo colocar vidas em risco”, alerta António Santos, cabeça de lista à Assembleia de Freguesia do Monte, assim como candidato à CMF e respectiva Assembleia Municipal, que é motorista de profissão.
O ADN – Madeira recorda que em caso de acidente grave que envolva a perda de vidas humanas, o foco mediático e suspeitas recaem primeiramente sobre os motoristas, afectando também suas famílias.
Mas, sustenta, “todos nós esquecemos que são eles quem têm de viver o resto das suas vidas com o “peso” desse acontecimento, por isso há que prevenir e evitar ter de remediar depois da desgraça consumada”, afirma.
O partido refere também que, ao contrário dos pilotos de avião, que também transportam vidas humanas à sua responsabilidade, “os motoristas de pesados não têm um co-piloto que os auxilie em caso de se sentir mal, logo é importante os acompanhar devidamente no apoio médio e psicológico”.
O ADN – Madeira defende que estes profissionais devem ser obrigatoriamente bem acompanhados com frequência nas empresas onde laboram de forma a averiguar se “estão bem psicologicamente, se descansam o suficiente para desempenhar as suas funções laborais em segurança para eles e para todos os que circulam na via pública, se estão em condições físicas para tal, se não estão sob efeito de nenhuma substância química(medicamentos) que prejudique os seus reflexos ou até mesmo sob efeito de consumo de álcool, assim como se os veículos que utilizam estão em condições de circularem na via pública sem colocar nada, nem ninguém em risco”.
O ADN – Madeira considera que este tipo de actividade laboral tem de ser bem remunerada, de forma não só a motivar o profissional a desempenhá-la com brio e responsabilidade, mas também protegê-los de excesso de carga horária muitas vezes causada pela necessidade de terem outro part-time “para fazer face ao aumento do custo de vida ou que tenham de trabalhar até aos quase 67 anos de idade com o respectivo desgaste desta exigente profissão”.
Mais lembra que são a estes profissionais a quem se confia o “transporte diários dos nossos entes queridos, sejam eles filhos ou netos para escola, pais, primos tios para o trabalho ou até mesmo avós para passearem, assim como são eles que transportam as nossas mercadorias em contentores ou materiais perigosos e inflamáveis para nosso consumo, eles merecem todo o nosso respeito, atenção e consideração”, conclui.