A candidatura do PTP à Câmara Municipal da Machico realizou esta manhã uma iniciativa política onde defendeu a requalificação da Matur, que considera ser essencial para a dinamização económica do concelho.
António Roque, cabeça de lista do PTP, considerou que o que era antes “o cartão de visita” do concelho, agora diz está ao “abandono e transformado em ruina, apesar das promessas feitas pelo executivo camarário”.
“O maior projeto turística da sua época, ficou ao abandono, com as as instalações degradadas, sendo um foco de lixo e insegurança”, lamentou o candidato, dando voz a alegadas queixas dos moradores “que dizem conviver com risco de incêndio de saúde pública e com a depreciação da sua propriedade”.
Desde 2017 diz o partido que se ouve falar em reabilitação mas que o projeto nunca avançou. “Em 2021, chegou a entrar um projeto nesta Câmara, sem transparência sobre quem era o investidor, um projeto hoteleiro, habitacional, até com uma área de ‘eco-banking’, tendo sido classificado como ‘excecional’ pelo atual edil. E o que aconteceu? Nada! O projeto acabou bloqueado pelo Aeroporto, e até hoje, não houve coragem para encontrar alternativas”, explicou o cabeça de lista.
Assim sendo, o PTP apresenta as seguintes propostas:
1. Transparência total – “que a Câmara publique, no seu site oficial, toda a informação sobre os projetos apresentados para a Matur, incluindo nomes de promotores e estado de cada processo”.
2. Plano faseado de intervenção – “mesmo que não se avance já com um hotel ou outro projeto, é possível começar pela limpeza, requalificação dos espaços verdes, aproveitamento da piscina e áreas de lazer, tão necessários fogos habitacionais, devolvendo à população um espaço digno”.
3. Institucional – “coordenar com o Governo Regional e a ANA/Aeroporto uma solução definitiva para a Matur, saber quais as necessidades de operação do aeroporto para que possamos definir o que pode ser aplicado naquela zona. Se a expansão aeroportuária condiciona, então que se encontrem alternativas concretas e limites bem definidos, não podemos deixar em ruínas um espaço nobre”.