João Côrte Fernandes lidera a equipa da Iniciativa Liberal candidata a Santa Cruz, nas eleições autárquicas de 2025.
“Conhecemos de perto os desafios do concelho. A nossa candidatura é um compromisso com uma gestão pública que respeita o esforço de todos. Acreditamos que é possível governar com menos burocracia e mais proximidade, para que o concelho possa prosperar”, refere o candidato, em nota enviada à nossa redação.
No âmbito das proposta da IL para o concelho, na área da habitação, a candidatura “propõe a criação de um programa de vouchers municipais para arrendamento jovem, incentivos fiscais à reabilitação urbana com cláusulas de uso acessível e parcerias com promotores privados para aumentar a oferta de habitação a preços controlados, especialmente nas freguesias onde há imóveis devolutos”.
Na mobilidade, a IL propõe um plano de mobilidade municipal assente em quatro eixos: expansão da rede de transporte público com rotas interligadas, instalação de abrigos inteligentes nas paragens, introdução de um passe intermodal acessível (integrando autocarro, ligação a táxis e serviços digitais) e o uso de tecnologia para monitorização em tempo real.
Na economia, a candidatura quer “libertar a economia local das amarras da burocracia, que afeta comerciantes, empresários e trabalhadores independentes em Santa Cruz”. Para isso, defende “um programa de desburocratização total do sistema municipal: plataforma digital única de serviços, resposta obrigatória em prazos máximos definidos, isenções fiscais progressivas para pequenos negócios e criação de um gabinete de apoio ao empreendedorismo em cada freguesia.
No saneamento, o partido quer “uma solução assente na responsabilização e eficiência: parcerias público-privadas para a execução das redes, metas concretas por freguesia e aplicação de tecnologias inteligentes (IoT) para deteção de falhas e controlo ambiental”.
Na coesão territorial, a IL quer “devolver vida às freguesias esquecidas, integrando-as na estratégia municipal, garantindo o acesso equitativo a serviços essenciais e fomentando o desenvolvimento económico e cultural de base local”.
Na cultura, defende a criação de uma Plataforma de Apoio à Cultura Municipal – “Cultura Livre”, realização de eventos culturais por freguesia, orçamento participativo na área da cultura e parcerias com escolas, bibliotecas e artistas locais para garantir acesso à criação cultural em todo o concelho.