“Trouxemos o futuro para o presente”, exalta Jorge Carvalho já em jeito de despedida

Numa das suas derradeiras visitas oficiais, Jorge Carvalho esteve na manhã desta quinta-feira na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, para assinalar a conclusão do ciclo de implementação do Projeto Manuais Digitais, que arrancou há sete anos, com uma experiência piloto, precisamente numa das salas daquele estabelecimento escolar.

A acompanhar o ainda secretário regional da Educação – que cessa funções ao final do dia de amanhã – estiveram representantes de importantes parceiros do projeto, nomeadamente Rui Pacheco da Porto Editora, Nuno Parreira e Nuno Almeida da Samsung e Jorge Sequeira da Altice, entre outros.

Com o diretor Ricardo Barcelos a fazer as ‘honras da casa’, a visita concentrou-se numa das salas de aula, a B17, do 9.º ano, sob a liderança da professora Madga Abreu, que exortou os seus alunos a partilharem o feedback das suas experiências, eles que levam já cinco anos acumulados de uso de manuais digitais.

Madalena, uma jovem aluna mais expedita, só vê vantagens, não encontra qualquer inconveniente, exalta que “já não vimos carregadas”, diz se tratar de uma boa experiência, que permite fazer coisas diferentes e já não se vê sem o recurso ao digital na sala de aulas, muito embora, frise-se, em cima da mesa de cada um dos 20 alunos estivesse para além do tablet, estivesse também um imprescindível caderninho para tomar notas e respetiva lapiseira.

“É do equilíbrio que se faz as coisas”, conforme exaltado, já depois de Jorge Carvalho ter ‘arriscado’ e colocado a questão de forma inversa: “quem preferia voltar ao tempo dos livros?” Ninguém levantou o braço.

Depois, então, à comunicação social, o governante reforçou que o projeto é irreversível, enfatizando que o ‘digital’ é aplicado a partir do 5.º ano de escolaridade, mesmo que algumas vozes se tenham levantado ultimamente contra, nomeadamente de natureza política.

Hoje, sete anos volvidos do início desta nova metodologia de ensino na Região Autónoma da Madeira, serão cerca de 16 mil os jovens alunos devidamente apetrechados, num projeto que resulta de um investimento global, acumulado, na ordem dos 10 milhões de euros.

“Trouxemos o futuro para o presente”, sinalizou Jorge Carvalho, que hoje enfrenta ainda uma última visita a outro estabelecimento escolar, antes de segunda-feira a sua sucessora Elsa Fernandes, receber a pasta que foi sua nos últimos 10 anos.

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