Joana Martins, coordenadora da delegação regional da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, revelou, esta manhã, em conferência de imprensa, que, graças ao projeto AR’THEMIS+, são sensibilizados, por ano, entre 700 a 800 jovens de todos os ciclos de estudo.
Refira-se que este é um projeto que continuará nas escolas e tem por objetivo a prevenção primária da violência, por meio da organização de ações de sensibilização, muitas vezes incluídas na disciplina de Cidadania. Neste momento, qualquer estabelecimento de ensino poderá contactar, através dos meios disponibilizados nas redes sociais, para associar-se a esta causa. Embora “faltem recursos para o tanto que há a fazer”, evidenciou a coordenadora.
Comemorações do 49.º aniversário
A conferência de imprensa promovida, esta segunda-feira, nas instalações da UMAR, teve por objetivo dar a conhecer as atividades previstas para assinalar o 49.º aniversário da associação, a 12 de setembro.
O programa enceta esta terça-feira com a apresentação do livro ‘Estudo de caraterização de jovens e famílias do concelho do Funchal’, cujos resultados foram apresentados em dezembro do ano passado. A iniciativa terá lugar na Câmara Municipal do Funchal.
A UMAR dará, também, continuidade à campanha ‘Seguimos juntos/as pela Igualdade’, na qual são envolvidas várias turmas de crianças e jovens na criação de pulseiras com mensagem relacionadas com a igualdade e inclusão, diretos humanos e o combate à violência.
A associação dará início a ‘Rodas de Conversa’ mensais na FNAC Madeira, sendo que cada uma das tertúlias será dedicada a um tema específico. A primeira, sob o tema ‘Feminismo e Igualdade de Género: coisas de mulheres?’, tem data agendada para 22 de setembro e contará com a diretora de Serviços de Igualdade e Cidadania, Mariana Aragão Gouveia, e do coordenador da Opus Gay Madeira, Paulo Spínola, como oradores.
Por fim, no dia 14, importa referir que haverá um almoço de aniversário para associadas.
Diga-se que o que a UMAR pretende, com este trabalho contínuo, é, de acordo com Joana Martins, “intervir na prevenção da violência, através da mudança de mentalidades e ajudar a perceber a base dos direitos humanos e a tratar as pessoas com respeito, independentemente das diferenças que existem”.