A Iniciativa Liberal evidencia, em comunicado, que considera que a cultura em Santa Cruz “está a ser tratada como um adereço político, centralizado em ações da câmara, desprovido de estratégia e alheio às necessidades das freguesias”.
“Associações culturais sem apoios, eventos concentrados na sede do concelho e ausência de investimento estrutural ameaçam o dinamismo criativo e comunitário de Santa Cruz”. É este o cenário traçado pela IL.
Em freguesias como Camacha, Santo da Serra e Gaula, a candidatura observa que os grupos culturais “vivem com orçamentos escassos, sem espaços funcionais, nem sequer visibilidade nos planos municipais”, o que, a seu ver, “representa uma perda direta na identidade, no bem-estar e na participação cidadã”.
A IL propõe, deste modo, a criação de uma Plataforma de Apoio à Cultura Municipal – ‘Cultura Livre’, realização de eventos culturais por freguesia, orçamento participativo na área da cultura e parcerias com escolas, bibliotecas e artistas locais para garantir acesso à criação cultural em todo o concelho.
“A cultura é liberdade. É através dela que os cidadãos expressam quem são, desafiam o poder, constroem laços comunitários e desenvolvem pensamento crítico. Uma câmara que ignora a cultura está a sufocar a própria democracia local”, afirma João Côrte Fernandes, candidato à Câmara Municipal de Santa Cruz.
“A Iniciativa Liberal acredita que a cultura deve ser descentralizada, independente e acessível. Um concelho onde a cultura floresce é um concelho que pensa e que cresce”, remata a nota enviada à imprensa.