O grupo parlamentar do Chega na Assembleia da República apresentou um projeto que recomenda a majoração da dotação do Programa de Preparação Paralímpica para o ciclo 2026–2029. A proposta prevê um reforço significativo, fixando em 15 milhões de euros o montante destinado ao Comité Paralímpico de Portugal, valor que representa um aumento superior a 60% face ao ciclo anterior e que, segundo o partido, permitirá dar aos atletas condições mais estáveis e competitivas.
Francisco Gomes, deputado do Chega na República, sublinhou que este reforço é um imperativo de justiça e um sinal de respeito por atletas que, apesar de todas as dificuldades, têm elevado o nome de Portugal ao mais alto nível.
“Os nossos atletas paralímpicos são a expressão mais pura de superação. Competem contra gigantes, com meios reduzidos, e ainda assim conquistam medalhas e dignidade para Portugal. O mínimo que o Estado lhes deve é um apoio justo, estável e digno”, disse Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República.
O deputado recordou que, nos últimos ciclos, os atletas têm sido forçados a treinar com recursos limitados, acesso desigual a estruturas técnicas e um acompanhamento profissional muito aquém do necessário. Acrescentou que esta realidade se traduz num esforço que não pode continuar a ser suportado apenas pelo sacrifício individual e pela dedicação pessoal dos atletas e das suas famílias.
“Não podemos continuar a aplaudir no pódio e a abandonar no treino. Os paralímpicos merecem respeito, merecem planeamento e merecem investimento. O CHEGA exige que a República trate estes atletas como aquilo que são: heróis nacionais!”, apontou.
Francisco Gomes foi ainda incisivo quanto às responsabilidades do governo, acusando-o de falhar no apoio estrutural aos atletas. Para o deputado, “a proposta do Chega não se trata apenas de uma recomendação, mas de uma exigência moral, sem a qual o país continuará a viver na contradição entre discursos e a falta de medidas efetivas”.