“O Dia da Cidade do Funchal é ocasião para celebrar a sua história, o dinamismo da sua cultura e a vitalidade da sua comunidade. O Funchal é feito de quem aqui nasceu, de quem aqui trabalha e de quem aqui chega em busca de oportunidades. É uma cidade de gente criativa, resiliente e solidária, que merece uma política à sua altura.”, afirmou, há instantes, o Livre-Madeira.
O mesmo considerou que este dia é também um momento de reflexão sobre os problemas que o executivo atual da Câmara Municipal do Funchal não conseguiu resolver, e que ficam assim como desafios urgentes para o próximo executivo.
“Entre a gentrificação, o trânsito que sufoca o dia a dia, o turismo desregulado, o excesso de alojamentos locais, o aumento de pessoas em situação de sem abrigo, o aumento da toxicodependência, o aumento da insegurança, o aumento de despejos,a habitação que tornou-se inacessível, e a cidade a transformar-se rapidamente num espaço para visitantes e investidores e não para quem trabalha, estuda, ou vive aqui”, diz uma nota assinada por Marta Sofia.
“Os problemas são reais e não podem ser ignorados”, destaca. Fala na habitação, nos transportes públicos, na mobilidade urbana, na inclusão social. Em relação ao primeiro assunto, considera que muitas famílias enfrentam rendas incomportáveis e falta de alternativas de habitação acessível. Quanto aos transportes públicos, afirma que “continuam a não responder de forma adequada às necessidades da população.”
Por outro lado, acrescenta, “o trânsito e a circulação na cidade tornam-se cada vez mais difíceis e insustentáveis”. Aborda ainda outros assuntos como os problemas das zonas altas.