A Madeira registou, em julho, a maior descida homóloga do desemprego em todo o País, segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Enquanto a generalidade das regiões portuguesas apresentou reduções no desemprego (com exceção do Alentejo), a Madeira destacou-se com uma quebra expressiva de -19,4%, o que corresponde a menos 1.306 desempregados inscritos no Instituto de Emprego da Madeira (IEM).
No total, 5.419 pessoas estavam inscritas no IEM em julho, o número mais baixo dos últimos 21 anos – sendo necessário recuar até agosto de 2003 para encontrar um registo semelhante.
Também face a junho, a tendência foi positiva: em julho, o desemprego na Região voltou a cair 2,2%, traduzindo-se em menos 179 inscritos.
Outro dado relevante é a redução do desemprego de longa duração, que desceu 4,3%, a um ritmo superior ao do desemprego global (-3,2%).
Para Paula Margarido, secretária regional com a tutela do emprego, estes são números muito são muito positivos e confirmam a trajetória de crescimento sustentado da economia regional.
“A Madeira apresenta hoje os melhores indicadores do País no que respeita ao desemprego, mantendo uma descida sólida e consistente. Este desempenho traduz o impacto das políticas públicas de emprego que temos vindo a implementar, mas também a vitalidade da nossa economia e o esforço diário de trabalhadores e empresas. Menos desemprego significa mais oportunidades, mais estabilidade e mais confiança no futuro das famílias madeirenses”, refere a governante.
Já o presidente do Instituto de Emprego da Madeira, Pedro Gouveia, destaca o aumento no número de ofertas captadas.
“A par com a expressiva descida no desemprego, é importante realçar o aumento de ofertas captadas da ordem dos 11,5%, o que traduz também o bom desempenho da economia regional e da estratégia de criação de emprego”, conclui.