O incêndio na Pampilhosa da Serra está sem chama ativa hoje de manhã, mas continua a haver pequenos focos de reacendimento, que poderão vir a transformar-se em novas frentes, afirmou o presidente da Câmara.
“Durante a noite, mais uma vez, fez-se aqui um trabalho extraordinário a tentar reduzir as linhas de fogo e conseguiu-se. Neste momento, não vemos fogo”, disse à agência Lusa Jorge Custódio.
Segundo o autarca, o receio é que se volte a repetir o cenário observado nos últimos dois dias, com a circunscrição do fogo durante a noite e manhã e tardes marcadas por reacendimentos e novas frentes.
“Durante a noite consegue-se fazer este trabalho e, de manhã, temos o fogo praticamente extinto, mas depois durante o dia surgem sempre inúmeros reacendimentos”, vincou.
Foi isso mesmo que aconteceu na terça-feira naquele incêndio que lavra desde dia 13, depois de começar no concelho vizinho de Arganil.
“Há pequenos focos de reacendimento que estão a ser combatidos logo de início, mas eles são tantos que o meu receio é que alguns deles depois se voltem a transformar em novas frentes”, alertou o autarca.
Para Jorge Custódio, resta “esperar que não seja a mesma história” dos últimos dois dias e que, durante o dia de hoje, se possa dar o incêndio como dominado no seu concelho.
Na terça-feira, a Câmara da Pampilhosa da Serra decretou o prolongamento do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil por mais 48 horas.
Fonte da Autoridade Nacional da Proteção Civil disse à Lusa que os trabalhos a decorrer na Pampilhosa da Serra estão a evoluir favoravelmente.
Além de Arganil e Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, este grande incêndio estendeu-se também ao distrito da Guarda (Seia) e Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã).