A JSD/Madeira realizou hoje uma ação de sensibilização ambiental que resultou na recolha de 40 quilos de lixo marinho na zona costeira. A ação foi conduzida em parceria com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), a Águas e Resíduos da Madeira (ARM) e a Associação de Agricultores das Fajãs do Cabo Girão (AAFCG).
A iniciativa contou com a presença de Cláudia Ribeiro, do IFCN, e de Pedro Sepúlveda, da Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, e teve como objetivo alertar a população para a importância de adotar boas práticas ambientais, sobretudo durante o verão, período em que a pressão humana sobre os ecossistemas marinhos se intensifica. Os militantes da JSD, voluntários e elementos das entidades parceiras uniram esforços para remover resíduos acumulados nas fajãs, contribuindo diretamente para a conservação do ecossistema local e reforçando a mensagem de que a sustentabilidade depende do compromisso de toda a comunidade.
Eduardo Abreu, secretário-geral da JSD Madeira, destacou que a proteção das zonas costeiras vai além da preservação ambiental, sendo também essencial para a sustentabilidade das atividades económicas locais, como a agricultura e o turismo: “A conservação destas áreas é vital não apenas para manter o equilíbrio natural, mas também para assegurar que setores estratégicos possam prosperar de forma sustentável. Proteger o ambiente é, assim, investir no futuro económico e social da Madeira”.
“Esta é uma causa que exige o empenho de todos. A recolha de resíduos, aliada à sensibilização cívica, constitui uma ferramenta indispensável para a sustentabilidade da Região, contribuindo para reduzir os impactos da poluição e promover um futuro mais equilibrado”, acrescentou.
No balanço da iniciativa, Eduardo Abreu enalteceu o papel das entidades parceiras, sublinhando a importância da ARM na gestão e encaminhamento adequado dos resíduos recolhidos, a atuação do IFCN na proteção do património natural, e o compromisso da Associação de Agricultores das Fajãs do Cabo Girão na valorização de um ecossistema que sustenta também as suas atividades económicas. Reforçou que ações como esta demonstram que pequenos gestos, quando realizados de forma coletiva, podem ter um impacto significativo na preservação do património natural da Madeira.