A RE/MAX Portugal concretizou cerca de 1.100 transações imobiliárias nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores entre janeiro e julho deste ano, o que corresponde a um crescimento global de 6% em relação ao período homólogo de 2024. A informação foi divulgada pela rede imobiliária em comunicado, onde se sublinha a evolução distinta dos dois mercados insulares.
Na Madeira, refere, os dados revelam uma quebra no arrendamento, que passou de 22,9% para 23,2% do total de negócios, mas esta diminuição foi colmatada pelo aumento das vendas, que representaram 76,8% das transações nos primeiros sete meses do ano. Embora a percentagem seja inferior à dos Açores, onde a compra e venda já vale 92,7% do mercado, a Madeira mantém um peso significativo do arrendamento, representando mais de um quinto da atividade.
Outro dado relevante prende-se com a nacionalidade dos clientes. No arquipélago madeirense, os portugueses representaram 70% das transações de compra e venda em 2025, ligeiramente acima dos 69% registados no ano anterior. No caso do arrendamento, o peso nacional foi de 62%, também abaixo da média registada nos Açores, mas próximo dos 64% observados em 2024.
Em termos de tipologia de imóveis, a Madeira destacou-se pela forte procura de terrenos, que já representam 29,5% das transações, superando os apartamentos (24,4%) e aproximando-se das moradias (32,2%), tradicionalmente em primeiro lugar. De acordo com a rede, este movimento traduz um “interesse renovado pelos terrenos”, tendência que contrasta com a prevalência das moradias nos Açores.
No total, a rede imobiliária refere que os clientes portugueses continuam a liderar no mercado insular, com 81% das transações registadas nas duas regiões, sendo que a Madeira apresenta maior diversidade de compradores estrangeiros. Ao todo, foram identificadas transações com clientes de 32 nacionalidades diferentes.
Segundo Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, “a rede RE/MAX intensificou a sua presença nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, registando um aumento do volume global de transações em 6%, o que alavancou o crescimento do volume de negócios gerado em mais de 16%”. A responsável acrescenta ainda que “muito contribuiu o aumento da equipa comercial a operar nos arquipélagos, já superando os 200 profissionais, distribuídos por 12 agências em atividade”.