O projeto ‘ESCUTAR’, da Câmara Municipal do Funchal, encerrou esta tarde, com um convívio, no bairro do Canto do Muro, que contou com a presença da presidente da autarquia, Cristina Pedra.
De acordo com um comunicado municipal, desde 2023, ano da primeira edição do Projeto ‘ESCUTAR’, a Câmara “aumentou o investimento de 30 mil euros e três bairros para 60 mil euros e seis bairros nesta que é já a terceira edição do projeto”.
Em três anos, foi duplicado o investimento neste projeto que alia arte à inclusão e dá voz aos moradores que aderiram a este projeto, como os números indicam. No total, adianta a autarquia, participaram 35 famílias e 21 participantes diretos.
“Quando lançámos o ESCUTAR, traçámos um objetivo claro: levar a criação artística aos nossos bairros, promovendo acesso à cultura sem barreiras. Os espetáculos não têm de ser obras exclusivas das salas de espetáculos”, afirma a presidente da autarquia, citada no comunicado.
Cristina Pedra fez-se acompanhar pela vereadora com o pelouro da Habitação, Helena Leal e pela responsável da SocioHabitaFunchal, Graça Correia.
O encerramento contou com a performance dos moradores do bairro do Canto do Muro sob a orientação do artista Zacarias Gomes e com uma visita guiada pelos pátios e bancos públicos totalmente renovados pelo talento da artista plástica Olga Drak – obras que dialogam com a identidade do bairro.
“O ‘ESCUTAR’ não surge por acaso: é um dos projetos que promove identidade comunitária e complementa o forte investimento de requalificação levado a cabo pela CMF”, destaca a autarca, relembrando que “em quatro anos, este executivo camarário aplicou 7 milhões de euros na requalificação dos 33 bairros geridos pela Sociohabita, mais precisamente 5,2 milhões em infra-estruturas e 1,8 milhões em intervenções nas habitações”.
Estes números, segundo a autarca, mostram a forte aposta do executivo camarário, no que concerne à recuperação do parque habitacional gerido pela Sociohabita.
Cristina Pedra lembra as intervenções no bairro do Canto do Muro, mais precisamente, obras que permitiram resolver problemas de infiltrações, renovar fachadas, melhorar áreas comuns e devolver condições de segurança à comunidade local.
“As obras de requalificação garantem segurança e conforto e projetos como o ESCUTAR geram o sentimento de identidade comunitária. O investimento cultural multiplica o valor das obras físicas, criando sentimento de pertença que previne degradação e constrói património imaterial”, concluiu.