Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República, reagiu ao veto do Tribunal Constitucional e do Presidente da República às reformas da lei da imigração, acusando estas entidades de “colocarem os interesses dos imigrantes acima das necessidades dos portugueses”.
Aos olhos do parlamentar, trata-se de uma “decisão grave, que ignora a realidade e que agrava a instabilidade social e económica que já existe no País”.
Mais evidencia que o Sistema Nacional de Saúde “é obrigado a receber e tratar uma vaga interminável de estrangeiros, enquanto portugueses morrem à espera de cuidados médicos essenciais”. O deputado sublinha que “há mães portuguesas que continuam a ter filhos em ambulâncias ou mesmo na via pública, como noticiado esta semana por alguns órgãos de comunicação social nacional”, enquanto, a seu ver, “os recursos públicos são canalizados para quem vem de fora”.
“Estamos a falar de prioridades totalmente erradas! O governo e as mais altas instâncias do Estado estão a dizer aos portugueses que a vida deles vale menos do que a de quem acabou de chegar. Isso é uma traição moral e política sem precedentes!”, atira.
No que diz respeito à educação, aponta o que diz ser “o paradoxo gritante de, por via do reagrupamento familiar, estrarem a entrar no país milhões de crianças imigrantes que estão a ser colocadas no ensino público, muitas delas com prioridade, mas pais portugueses que trabalham não conseguem vaga para os seus filhos, chegando ao ponto de se verem obrigados a abandonar o emprego por não terem quem cuide deles”.
Já no setor da habitação, acusa o governo de “colocar estrangeiros — em especial provenientes do subcontinente indiano — à frente de jovens portugueses que querem casar e formar família, mas que se veem bloqueados por não conseguirem encontrar casa”. Paralelamente, critica o facto de “estarem a ser concedidos direitos e apoios a estrangeiros” que, segundo diz, “vêm para abusar das liberdades e viver à custa de subsídios, enquanto antigos combatentes e pensionistas que trabalharam toda a vida são condenados a pensões indignas”.
“Os milhões que nos estão a invadir não trouxeram professores, médicos, engenheiros ou arquitetos. Não trouxeram riqueza, produtividade ou competitividade. Trouxeram pobreza, dependência e criminalidade – e estão a empurrar Portugal para o terceiro mundo. Não vamos permitir que isso continue!”, remata.