“Qual é a evolução que o Porto Santo tem registado nos últimos anos?”, pergunta a candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal, nesta data em que se assinalam os 29 anos da criação da cidade de Vila Baleira.
Nádia Melim salienta que os porto-santenses merecem mais e melhor e lamenta a desorganização e os muitos problemas que a cidade enfrenta, que, na generalidade, se estendem ao resto da ilha.
Para a socialista, estes oito anos de governação do PSD na autarquia foram pautados por uma inação flagrante a vários níveis, e o resultado disso são os problemas do acesso à habitação, da mobilidade, a falta de atenção aos equipamentos públicos e o desleixo em relação à preservação da cultura tradicional.
A pouco mais de dois meses das eleições autárquicas (marcadas para 12 de outubro), Nádia Melim elege como bandeira da sua candidatura a aposta na habitação, para dar resposta às dificuldades sentidas pelos porto-santenses, mas aponta também à necessidade de incentivar uma mobilidade mais sustentável, numa ilha com as caraterísticas do Porto Santo, que recebe muitos visitantes.
A socialista denota igualmente grandes lacunas no que diz respeito aos principais acessos à praia, os quais, além de estarem obsoletos, não oferecem condições para garantir a acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida e não dispõem de infraestruturas de apoio, nomeadamente casas de banho.
A um outro nível, a candidata do PS expõe a ineficiência das políticas culturais, “que tem resultado numa degradação do património, no esquecimento da cultura tradicional e no atraso da cidade do Porto Santo relativamente a outras cidades da Região, do País e da Europa”. Uma das pretensões de Nádia Melim passa por uma aposta na informação/divulgação, acompanhando a evolução digital, com a criação de ‘QR Codes’ que serão colocados em locais públicos com informações sobre os principais locais de visita.