O Ministério da Defesa russo admitiu hoje ter lançado sete ataques combinados contra a Ucrânia na última semana, apesar do ultimato de dez dias dado ao Kremlin pelos Estados Unidos para travar a guerra.
Os ataques foram realizados com armas de alta precisão e ‘drones’ de assalto, explicou o comunicado semanal do Ministério da Defesa russo publicado na rede social Telegram.
Os alvos destes ataques foram empresas militares, campos de aviação; oficinas de montagem de ‘drones’; postos de comando de veículos aéreos não tripulados de longo alcance; e armazéns de robótica.
Os mísseis e ‘drones’ russos conseguiram também atingir pontos de concentração de tropas, assim como arsenais de mísseis e munições inimigas, acrescentou.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou hoje que 31 pessoas morreram no ataque russo a Kiev durante a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta-feira, no qual 159 pessoas também ficaram feridas.
“Só em julho, a Rússia utilizou mais de 5.100 bombas planadoras contra a Ucrânia, mais de 3.800 ‘drones’ Shaheds e quase 260 mísseis de vários tipos, 128 deles mísseis balísticos”, afirmou o Presidente ucraniano.
“Isto só pode ser interrompido através de esforços conjuntos dos Estados Unidos, da Europa e de outros atores globais”, referiu Zelensky.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o seu enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, viajará hoje para a Rússia para consultas com os líderes russos após a sua visita à Faixa de Gaza.
Trump reduziu esta semana para dez dias o prazo para o Kremlin cessar as hostilidades na Ucrânia, sob pena de sanções e tarifas secundárias, prazo que expira em 07 de agosto.